segunda-feira, 5 de abril de 2010

Demóstenes no jornal O Popular

O governo federal arrumou um problema e, seguindo a tática estabelecida, terceirizou a resolução. Foi o presidente Lula o divulgador-mor da ideia de repartir os recursos do petróleo, no que seria um novo marco na exploração. Ora, por menor que seja o vocabulário do presidente, novo marco ainda significa mudança. A vontade do Brasil todo, a começar do chefe do Executivo, foi sintetizada na emenda Ibsen, já aprovada pela Câmara dos Deputados. Assim vai continuar. Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, o projeto foi distribuído a um relator cujo ideal será o mesmo do País, ou seja, manter a emenda e cumprir o pacto federativo: as riquezas do subsolo são de uma Nação.

Goiás, por exemplo, colabora, ano após ano, com os superávits da Balança Comercial e seus agricultores não têm sequer segurança jurídica e BRs conservadas. O mesmo ocorre com o minério. O petróleo, então, é festa para os cofres federais. Já que Lula quer dividir, tem de começar por seu bolo.

Defendo o fracionamento igualitário de 60% para todos os entes federativos. Estados e municípios produtores de petróleo têm direito a mais, o que encontrariam com facilidade na fatia destinada à União. 

Demóstenes Torres

Um comentário:

  1. Considerando o que bem disse o nobre Senador Demóstenes, não há dúvidas quanto à colaboração do estado de Goiás com relação aos superávits da Balança Comercial e que seus agricultores não têm sequer segurança jurídica e BRs conservadas. Portanto, que se faça justiça aos empreendedores goianos. Agora, importante também refletir sobre o estado de São Paulo, onde o estado contribui de forma incomensurável com “N” itens, entre eles, álcool e açúcar. Por conseguinte, o meio ambiente se encontra as mínguas. Quanto às rodovias que entrecortam o chão paulista tanto SPs quanto BRs estão perfeitas e, praticamente, todas pedagiadas. Isso significa que o povo paulista trabalha muito e contribui para o desenvolvimento do país e o povo paga a conta. O estado de Goiás vai se desenvolver ainda mais e as rodovias também parecerão um tapete e, obviamente, os goianos também pagarão a conta. E assim, caminhamos de forma insustentável para algum lugar ainda indefinido desse nosso tão sonhado “futuro”.

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