O senador Demóstenes Torres questionou hoje, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para votar duas indicações da presidência da República de novos conselheiros para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a omissão no currículo de Marcos Paulo Veríssimo e Elvino de Carvalho Mendonça sobre a participação em escritórios de advocacia. Demóstenes afirmou que o ato poderia sugerir que candidatos estavam exercendo a advocacia de forma velada, ressaltando que o simples fato não significa que a omissão foi de má fé.
Demóstenes encontrou o nome dos candidatos relacionados a escritórios em uma simples pesquisa na internet. Ambos os indicados afirmaram que não tem relação com escritórios de advocacia, mas apenas pequenas contribuições em período anterior e que por falha dos próprios escritórios as páginas na internet não foram atualizadas. O debate acabou levando senadores a sugerir que junto com o currículo os indicados também devem enviar comprovação da experiência mencionada. “Inclusive um candidato a presidência teve problemas com currículos que tem mais do que deveriam ter, entendo, então, que é necessário”, afirmou o senador Aloysio Nunes.
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