O Rock surgiu das comunidades negras dos Estados Unidos em meados dos anos 1940. Resultado da mistura de blues, músicas gospel e country. Partindo de Elvis, Chuck Berry e Jerry Lee Lewis, passando por Beatles, Rolling Stones e AC/DC, até chegar em Stereophonics e Marilyn Manson. Observando suas histórias e protagonistas percebemos uma coisa: o estilo se reinventa a cada dia.
Hoje há quem diga que o rock está morto. É verdade que caiu de produção. As antigas bandas sobrevivem de sucessos do passado. As atuais não têm consistência, vivem tentando copiar os rockeiros consagrados. Mas quem decreta sua morte está cometendo um erro.
O estilo, que é marcado pela constante mistura de escolas musicais, agora resolve misturar gerações. Na falta de novos ícones, o rock está se reinventando com suas próprias ferramentas.
Dave Grohl (Nirvana/Foo Fighters) se juntou ao seu ídolo John Paul Jones(Led Zeppelin) formando o Them Crooked Vultures. Sammy Hagar (Van Halen/Montrose), Michael Anthony (Van Halen), Joe Satriani e Chad Smith (Red Hot Chili Peppers) fundaram o Chickenfoot.
Não é de hoje que se têm notícias de membros de bandas diferentes se reunindo para tocarem em projetos paralelos e totalmente diferentes. São os chamados "supergrupos". Mas nunca se ouviu falar em tantos deles como atualmente.
Com a indústria fonográfica cada vez mais competitiva, a naturalidade das músicas vem perdendo espaço para as receitinhas de grandes hits. Bandas com novidades e grande potencial são desmanteladas para atender interesses das gravadoras. Os supergrupos, que não têm nada a provar, vêm relembrar ao mundo que a espontaneidade e o novo é que movem o Rock´n Roll.
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